A cessação das hostilidades começou às 07h00 locais e durará pelo menos quatro dias.
Como parte do pacto, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) libertará cinquenta mulheres e menores israelitas e, em troca, o governo de extrema-direita de Benjamin Netanyahu libertará um mínimo de 150 prisioneiros palestinos, também mulheres e crianças.
Por cada 10 pessoas adicionais libertadas pela milícia palestina, a pausa seria prolongada por mais 24 horas e, em troca, o país vizinho libertaria mais 30 reclusos, numa proporção de três para um, segundo um comunicado do executivo israelense.
Mediadores do Catar informaram que esta sexta-feira, às 16h00, hora local, os combatentes de Gaza entregarão o primeiro lote de 13 israelenses ao Egito, ao qual aquela nação responderá com a libertação de um grupo de palestinos.
Num outro comunicado, o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, também confirmou a trégua e a troca e afirmou que Israel iria parar todas as ações militares naquele território.
Vários meios de comunicação destacaram que, conforme acordado, cerca de 200 caminhões carregados com ajuda e 130 mil litros de combustível entrarão na Faixa todos os dias durante a cessação das hostilidades.
Durante o cessar-fogo temporário, os drones israelenses não poderão sobrevoar o sul da Faixa e no norte farão paradas seis horas por dia.
Esta foi uma reivindicação do Hamas para evitar que o Exército detectasse o movimento dos militantes enquanto transferiram os prisioneiros.
O Catar e o Egipto foram atores-chave na obtenção de uma pausa momentânea na agressão israelita contra o enclave costeiro, onde vivem mais de 2,3 milhões de pessoas.
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