Isto foi afirmado pelo Comissário Chefe da Comissão Nacional de Gestão do Risco de Desastres, Shiferaw Telekemariam, e revelou que já desenvolveram vários quadros baseados numa orientação nacional que regeria todas as partes interessadas, citada pela Agência de Notícias da Etiópia.
Telekemariam especificou que esta política é muito importante para ter um direcionamento adequado às pessoas, sem erros de inclusão e exclusão, além de ser necessária para atingir aqueles que mais precisam de assistência.
Lembrou que a Comissão tem a visão de gerir permanentemente os riscos e o mecanismo de resiliência para resolver questões humanitárias.
“Para nós, é uma questão ou obrigação de soberania e moralidade. Estar na lista de ajuda humanitária é algo que você será forçado a fazer ou que será forçado pelas situações”, enfatizou.
Apesar de abordar as necessidades imediatas dos beneficiários devido à seca, às inundações e aos impactos induzidos pelo clima, o comissário instou a trabalhar na auto-suficiência da capacidade humanitária no mecanismo interno do país.
Da mesma forma, sublinhou que sensibilizar os decisores políticos e o público em geral sobre a saída de qualquer tipo de desastre e os riscos de desastre é preparar-se para responder. “Não se trata de esperar que alguém venha resgatar nossos empreendimentos”, acrescentou.
Segundo a agência de notícias, o governo etíope distribuiu assistência humanitária a 7,3 milhões de pessoas nos últimos três meses.
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