Segundo um relatório divulgado esta segunda-feira pela publicação especializada Difesa & Sicurezza, foram detectados nessa fase oito malwares, ou vírus maliciosos, que afetam sobretudo diversas empresas e instituições bancárias.
Entre eles estão os chamados Remcos, com inúmeras ondas temáticas de Agência de Receita, agrupadas em duas campanhas, bem como o Pikabot, que utilizou o tema Forward, para divulgação por e-mail com anexos e Formbook, com contratação pelo mesmo via Delivery e Formatos de pedido.
Também foi detectado o AgentTesla, com campanhas que utilizaram os temas Contratos e Orçamentos, enquanto o SystemBC foi distribuído massivamente utilizando o tema Agência Tributária, e o Vidar também utilizou a fórmula Forward através de mensagens electrónicas com links para ficheiros ZIP, refere o relatório.
En ocho instituciones bancarias se detectó el empleo del Phishing y el Smishing ,el primero de ellos un método para obtener con engaños contraseñas, números de tarjeta de crédito, y otras informaciones con la suplantación de una institución de confianza en un mensaje de correo electrónico o chamada telefônica.
Quanto ao segundo, que se refere a tais esquemas através de SMS ou mensagens de texto móveis, a sua utilização expandiu-se significativamente nesse período, para obter informações pessoais do utilizador e fazer uso fraudulento delas, acrescentam os especialistas do CERT.
Segundo um estudo divulgado no início de novembro pela Associação Italiana de Segurança Informática (Clusit), de 2018 a junho deste ano, os ataques cibernéticos contra esta nação europeia cresceram 300%, o que a coloca como uma das mais afetadas a nível mundial.
No primeiro semestre de 2023, os ataques cibernéticos aumentaram 40% em Itália, em comparação com o mesmo período do ano anterior, revelou este relatório.
Atualmente, Itália tem uma incidência de ciberataques quase quatro vezes superior à do resto do mundo, refere esta análise, que aponta que, nos primeiros seis meses do corrente ano, as vítimas aqui representaram 9,6% do total global.
Por outro lado, mais de 37% dos episódios globais de hacktivismo, como é chamado o uso não violento de ferramentas digitais para fins políticos, afetaram organizações italianas, acrescentou esta fonte.
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