Organizações sociais e movimentos operários condenaram o envolvimento de funcionários públicos na libertação do membro da gangue, membro da Ranfla Nacional (direção), ao mesmo tempo que denunciaram a obscuridade nas políticas de segurança pública.
A Aliança Nacional El Salvador pela Paz, a Resistência Cidadã, a Coordenadoria Salvadorenha dos Movimentos Populares (CSMP), o Movimento dos Trabalhadores Demitidos (MTD), o Grupo de Trabalho por uma Pensão Digna e a SUMAR exigiram que a Procuradoria-Geral da República (FGR) ) um investigação rápida, afirmou o jornal.
Exigimos da FGR uma investigação imediata dos responsáveis intelectual e materialmente (pela libertação de Crook e pela sua saída da Guatemala). Se o procurador-geral não agir imediatamente, ele poderá ser cúmplice, disse um comunicado.
Francisco Valdivieso, de Resistencia Ciudadana, disse que essas organizações poderiam ir à FGR para registrar uma denúncia sobre possíveis crimes na libertação de “Crook”.
Segundo as autoridades dos Estados Unidos, “El Crook” foi libertado pelo governo salvadorenho enquanto estava na prisão, apesar de ter havido um pedido de extradição de um tribunal federal dos EUA que queria que ele fosse julgado por terrorismo, acrescentou a LPG.
Na semana passada o presidente da Assembleia Legislativa, Ernesto Castro, disse que estavam dispostos a dar explicações, mas não esclareceu quando nem como, enquanto muita gente acredita que o Governo ainda mantém negociações com grupos de gangues, algo que o Executivo nega.
Washington assegura que os responsáveis salvadorenhos transportaram e armaram “Crook”, o influente líder do MS-13, que teve a sua transferência facilitada para a Guatemala antes de ser detido no México e enviado para território norte-americano.
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