As forças israelenses lançaram ataques violentos por terra, mar e ar desde a noite passada na província de Khan Yunis, no sul, informou a agência de notícias oficial Wafa.
“Saí correndo para a rua sem nem vestir a roupa. Me vesti na rua. Toda a área onde moramos ficou completamente devastada”, denunciou Amal Abu Dagga, morador daquela cidade, em diálogo com a televisão Al Jazeera.
Outros tiveram que ser resgatados depois de ficarem presos sob suas casas destruídas.
“Eu estava dormindo quando ouvi o som de tijolos caindo. Depois disso, ouvi as vozes dos meus irmãos e me aproximei deles. Então, ouvi pessoas começando a cavar e eles vieram e nos tiraram”, disse Reem, 10 anos. velho., para a Al Jazeera.
Durante os ataques, a mesquita Abdullah Azzam, localizada no oeste daquela cidade, foi destruída.
Perto dali, destruíram quatro casas em Al-Qarara e atacaram as mesquitas de Al-Istiqama, Osama bin Zaid e Othman.
Fontes locais relataram que caças lançaram bombas sobre casas nas cidades de Sheikh Nasr e Bani Suhaila, cujos fragmentos atingiram uma escola financiada pela agência da ONU encarregada de ajudar os palestinos.
Na faixa central de Gaza, aviões e navios de guerra atacaram várias áreas de Deir al-Balah, destacou Wafa.
As cidades de Al-Tawam, Sheikh Radwan, Jabalia e Beit Lahia também foram bombardeadas.
As Forças Armadas israelenses relataram que atacaram 400 alvos na Faixa nas últimas 24 horas.
Depois do fim da trégua, ontem, 190 palestinianos, a maioria mulheres e crianças, perderam a vida devido às incursões do Exército israelita naquele enclave costeiro, onde vivem mais de 2,3 milhões de pessoas.
Desde o início da agressão, em 7 de outubro, mais de 15 mil cidadãos perderam ali a vida e outros 37 mil ficaram feridos.
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