O Colóquio Internacional de Teatro retorna ao seu modo presencial sob o título “Fazendo/pensando o teatro do Sul. Pós-pandemia, convulsões políticas e fraturas sociais”.
Organizado pelo Departamento de Teoria e Metodologia da Pesquisa Literária da Faculdade de Ciências Humanas e Educacionais da Universidade da República (Udelar), o colóquio teve sua primeira edição em 2005 e foi realizado anualmente até 2015.
Mais tarde, a frequência diminuiu, e a XIII edição ocorreu em meio à crise gerada pela pandemia, o que obrigou muitas atividades a serem realizadas virtualmente, lembrou La Diaria.
Coordenado pelos pesquisadores Gustavo Remedi e Florencia Dansilio, o evento prevê que “a atual situação social e política dos países latino-americanos impõe desafios inevitáveis para o estudo das cenas teatrais regionais”.
Dentro dos eixos temáticos, há interesse em “teatralidades populares e a cena plebeia”, que amanhã será tema de um painel de especialistas brasileiros e uruguaios.
Hoje haverá palestras sobre “Ensaio geral para um carnaval acadêmico” e também na terça-feira sobre “O carnaval uruguaio como teatro popular”, com apresentações como “Contribuições para pensar o humor no parodismo uruguaio”.
O circo como teatralidade popular e o teatro de bonecos farão parte do intercâmbio entre palestrantes da Argentina, Brasil e Uruguai.
A memória do passado, a censura, a nova direita, as hegemonias sexuais e a dissidência, bem como o impacto das políticas públicas, também serão objeto de reflexão nas sessões de trabalho que ocorrerão no emblemático Teatro Solís, na capital, até 6 de dezembro. jf/ool/bm