Uma nota do Ministério do Meio Ambiente e Energia sobre a participação da delegação da Costa Rica neste evento ambiental destaca que a Emergent é uma ONG e um dos objetivos deste acordo é que a nação centro-americana mantenha ou expanda a cobertura florestal.
O acordo reconhece o esforço da Costa Rica para mitigar os gases com efeito de estufa e constitui um seguimento dos compromissos assumidos pelo país durante a última cimeira.
Em 2017, a Costa Rica conseguiu reduzir cerca de 1,8 milhões de toneladas de CO2 elegíveis para compensação, salienta.
É importante destacar que até 40 por cento destes recursos vão para o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) para o uso sustentável e conservação dos mangais, bem como para a conservação da biodiversidade em toda a agropaisagem.
A Emergent é uma intermediária sem fins lucrativos que interage entre países com florestas tropicais selecionados pela Emissions Reduction Coalition Accelerating Forest Finance.
O Governo da Costa Rica deseja expressar à comunidade mundial a importância de iniciativas como o LEAF, especialmente neste caso ao Governo da Noruega, que consegue colocar em prática os postulados do Acordo de Paris, e aproximar os países com florestas.
Os financiadores, permitindo assim a aplicação desses recursos para a proteção das florestas e da biodiversidade, sublinhou Franz Tattenbach, Ministro do Meio Ambiente e Energia da Costa Rica.
A nota de Minae destaca que a Costa Rica realizou um processo de consulta de 2012 a 2020, com ampla participação de atores relacionados às florestas e aplicando o consentimento livre, prévio e informado com os Territórios Indígenas estabelecidos pela Convenção 169 da OIT e pela Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas.
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