Guillermo de la Rosa, presidente da FENABUQUES, afirmou que desde agosto passado solicitaram às autoridades por diversos meios que os referidos resíduos de termelétricas e empresas fossem transferidos diretamente para as usinas autorizadas.
No entanto, comentou, estes produtos contaminados continuam a ser levados para o Corpo Especializado de Controlo de Combustíveis (CECCOM), onde não há garantia de segurança e podem ocorrer acontecimentos infelizes.
O sindicato empresarial que reúne mais de 47 empresas alertou que as autoridades serão responsáveis pelo despejo de resíduos oleosos no mar ou por qualquer outro acidente no CECCOM, como o ocorrido em agosto passado na província de San Cristóbal.
A greve é apoiada pela Associação Dominicana de Armadores e Coletores de Resíduos de Navios e Usinas (Asodoship) e pela Associação de Empresas com Usinas de Disposição Final de Resíduos Oleosos e Perigosos (Asemdifiro).
Da mesma forma, pela Associação de Empresas de Coleta de Resíduos de Navios e Plantas (Aerobuque) e pela Associação de Fornecedores de Navios da República Dominicana (Asubuques).
Explicou que o procedimento hoje utilizado viola diversas leis da Direcção Geral das Alfândegas (DGA) e o decreto de 2004 que estabelece o CECCOM para a aplicação de políticas de segurança e controlo de combustíveis.
De la Rosa alertou que o manuseio incorreto de resíduos oleosos pode causar danos à flora e à fauna ou causar acidentes, com perda de vidas humanas.
Assegurou que através de comunicações e reuniões têm solicitado aos departamentos de Hidrocarbonetos e ao laboratório da DGA a correção desta situação para que os resíduos sejam encaminhados para as centrais certificadas, mas têm recebido silêncio como resposta.
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