O diplomata expressou ao seu interlocutor os fortes laços de amizade que unem os dois países, evidenciados nas centenas de jovens que estudaram em Cuba e hoje desempenham funções governamentais e de vários tipos no país norte-africano.
Apresentou também uma perspectiva ampla do estado da luta saaraui para expulsar os ocupantes marroquinos e as manobras utilizadas para apresentar como uma marcha em massa o que na realidade era uma montagem para mascarar a invasão militar.
Sublinhou neste sentido que a RASD e a Frente Polisario foram pacientes enquanto aguardavam a realização do referendo para conhecer a vontade do povo saharaui, mas dados os atrasos e manobras, optaram por retomar a luta armada contra as tropas ocupantes.
Por sua vez, Ronquillo aludiu à importância de utilizar todos os meios da tecnologia da informação para contrariar as campanhas de distorção da luta dos saarauis e dos cubanos para derrotar o bloqueio comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos.
O diplomata saaraui estava acompanhado pelo primeiro secretário da sua legação, Mohamed Amin Mulay e Ronquillo por Francisco Rodríguez, vice-presidente da UPEC.
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