Na União Européia (UE) “temos assistido a um desequilíbrio crescente. Este desequilíbrio duplicou nos últimos dois anos”, alegou a responsável, que disse preferir soluções negociadas.
A próxima reunião em Pequim entre representantes dos dois partidos será “a cúpula de opções” para resolver o desequilíbrio; “De cada três containeres que chegam da China ao espaço europeu, dois deles regressam vazios”, indicou.
Acrescentou que é do interesse de ambos que tenhamos um comércio sustentável entre a União Européia e a China; É também do interesse da China que a relação comercial seja sustentável e que os líderes europeus, acrescentou, não tolerem um desequilíbrio na relação comercial ao longo do tempo.
Segundo Von der Leyen, os carros elétricos chineses são um exemplo de excesso de capacidade “no mercado único europeu, especialmente no que diz respeito aos subsídios”.
Durante as últimas décadas, o gigante asiático “reduziu sistematicamente a sua dependência do mundo”, ao mesmo tempo em que aumentou a dependência mundial da China, reconheceu o especialista alemão.
Atualmente “vemos um abrandamento do crescimento na China, portanto uma procura menos forte, mas ainda vemos excesso de capacidade de produção no que diz respeito aos subsídios e, portanto, excesso de capacidade no mercado global, nos produtos chineses”, julgou.
O comércio entre a UE e o país asiático duplicou nos últimos dois anos, atingindo quase 400 mil milhões de euros, disse.
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