A análise das prioridades e estratégias dos principais instrumentos de planeamento, a resiliência aos riscos urbanos e o diagnóstico de patologias construtivas, projetos e intervenção de emergência, serão outros temas a analisar no encontro que termina na sexta-feira.
Na véspera, o coordenador residente do Sistema das Nações Unidas, Francisco Pichón, afirmou no Centro de Convenções de Havana que a Defesa Civil de Cuba é conhecida internacionalmente e a sua estratégia para a redução do risco de desastres é uma verdadeira força para o país.
“Não é exagero dizer que a maior das Antilhas virou escola de Defesa Civil”, afirmou.
São muitos anos de trabalho, sempre visando evitar a perda de vidas humanas e danos materiais devido ao impacto de eventos meteorológicos como furacões e ciclones, explicou Pichón.
O trabalho dos centros de redução do risco de desastres com o apoio do Sistema das Nações Unidas contribui para o sucesso, e também trabalhamos juntos noutros projetos, disse o gestor.
Cuba foi testada diante dos desafios mais difíceis e graças ao clima de confiança, respeito e colaboração mútua podemos coordenar mais ações, disse ele.
Testemunhamos o desempenho bem sucedido da Defesa Civil em eventos como a explosão do hotel Saratoga, na capital, a base de superpetroleiros na província ocidental de Matanzas e o destrutivo furacão Ian, sublinhou.
Testemunhei, juntamente com outros funcionários de outras agências das Nações Unidas, como é priorizada a entrega de ajuda aos mais afetados, destacou Pichón.
Em Cuba não se combate apenas os furacões, mas outros acontecimentos como secas, epidemias, e em conjunto com o Sistema das Nações Unidas estamos a preparar-nos para responder a um movimento sísmico de grande intensidade na região oriental do arquipélago, expressou.
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