Deputados à Assembleia Nacional do Poder Popular (ANPP, parlamento) e representantes de entidades governamentais cubanas e das Nações Unidas (ONU) debateram a implementação de estratégias nacionais sobre esta delicada questão.
O encontro, organizado pela Comissão de Atenção à Igualdade de Jovens, Crianças e Mulheres da ANPP, contou também com a presença da Procuradora Geral da República, Yamila Peña, e funcionários do Ministério da Justiça, do Supremo Tribunal Popular, da Federação das Mulheres Cubanas (FMC), entre outros convidados.
Segundo uma reportagem televisiva, o evento reconheceu as conquistas na aplicação das normas legais cubanas que previnem e punem a violência de gênero no âmbito familiar.
Da mesma forma, debateram a implementação dos acordos do Conselho de Ministros da ilha das Antilhas sobre o tema e o protocolo de ação da Procuradoria-Geral da República, em apoio ao programa nacional para o empoderamento da mulher.
A membra do Bureau Político do Partido Comunista de Cuba e secretária-geral da FMC, Teresa Amarelle, detalhou os espaços criados no país para promover o combate à violência de gênero e banir o que ainda constitui, disse, um problema social muito sensível.
Por sua vez, o coordenador residente em Cuba do sistema das Nações Unidas, Francisco Pichón, reconheceu que se trata de um tipo de violência que não faz distinção entre países, culturas ou sistemas políticos porque tem raízes muito profundas nas sociedades patriarcais.
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