Durante três dias, cerca de 67 milhões de egípcios terão a oportunidade de votar numa das 11.631 urnas distribuídas em 9.376 assembleias de voto.
O processo de três dias será supervisionado por cerca de 15 mil juízes e contará com a participação de mais de 22.600 observadores locais e internacionais, incluindo 67 diplomatas, segundo a Autoridade Eleitoral Nacional (NEA).
A NEA está programada para anunciar os resultados finais em 18 de dezembro, caso não seja necessário um segundo turno em janeiro.
A votação no exterior ocorreu de 1 a 3 de dezembro em 137 embaixadas e consulados egípcios em 121 países.
Além de El-Sisi, Farid Zahran, do oposicionista Partido Social Democrata, compete nas justas; Abdel-Sanad Yamama, que representa a formação Wafd, e Hazem Omar, candidato do Partido Popular Republicano.
O atual presidente anunciou a sua intenção de concorrer a um terceiro mandato no dia 2 de outubro, “atendendo mais uma vez ao apelo dos egípcios”.
Em 2019, o Egito aprovou alterações constitucionais que alargaram os limites do mandato presidencial de quatro para seis anos.
El-Sisi foi eleito pela primeira vez em 2014 depois de obter 96,91 por cento dos votos e em 2018 pela segunda vez depois de alcançar 97 por cento.
Estas eleições são marcadas pela difícil situação económica que atravessa o país, que sofre com uma inflação elevada, e pela agressão israelense à vizinha Faixa de Gaza, uma questão que aqui suscita grande preocupação.
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