O Ministro da Economia e Finanças do Djibuti, Responsável pela Indústria, Ilyas M. Dawaleh, destacou o anúncio na sua conta na rede social X realizado na véspera para fazer face à crise persistente naquele país vizinho.
Por sua vez, o secretário executivo da entidade regional africana, Workneh Gebeyehu, revelou na mesma plataforma digital que “a Assembleia cumpriu efetivamente o compromisso dos beligerantes sudaneses de apelar rapidamente e chegar a acordo sobre a cessação das hostilidades, um passo crucial para enfrentar as aspirações do povo sudanês!”
Gebeyehu apreciou a organização da reunião pelo presidente do Djibuti, Ismail Omar Guelleh, durante a qual foram apreciadas as discussões construtivas e as orientações para resolver o conflito em Cartum.
A resolução pacífica da crise e a procura de harmonia e estabilidade para o povo sudanês centraram mais uma vez o encontro entre os líderes da Etiópia, Quénia, Somália, Uganda, Sudão, Sudão do Sul, Eritreia e o país anfitrião.
O número excessivo de vítimas mortais, o deslocamento de populações e a destruição de infraestruturas de desenvolvimento socioeconômico exigem uma ação imediata face ao risco de colapso definitivo e de o país se tornar uma fonte de instabilidade para toda a região.
Segundo o jornal La Nation, os trabalhos do encontro foram marcados, entre outras coisas, pela análise das situações subjacentes que dificultam aos protagonistas da crise sudanesa o cumprimento das sucessivas iniciativas de paz, levadas a cabo a vários níveis.
A nível regional, a IGAD, a nível continental, a União Africana a nível multilateral, em particular a plataforma de Jeddah co-organizada pela Arábia Saudita e pelos Estados Unidos, com o apoio da entidade regional, fizeram parte destes esforços.
Os confrontos no Sudão eclodiram em 15 de abril devido a contradições em meio a um processo de integração das RFS (Forças de Apoio Rápido) liderado por Mohamed Hamdan Dagalo, vice-presidente do Conselho Soberano de Transição (CST) nas Forças Armadas; e o chefe do Exército e presidente da CST, Abdel Fattah al Burhan.
Ambos com patente de general, disputaram o controle do país após a derrubada do presidente Omar al Bashir em 2019.
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