Durante três dias, 67 milhões de egípcios têm a oportunidade de votar numa das urnas distribuídas em 9.376 assembleias de voto localizadas em todo o território nacional.
El-Sisi votou ontem no distrito de Heliópolis, na capital, logo após o início das justas.
Na véspera, os outros três candidatos também exerceram o direito de voto: Farid Zahran, do Partido Social Democrata; Abdel-Sanad Yamama, que representa a formação Wafd, e Hazem Omar, candidato do Partido Popular Republicano.
Muitos políticos e funcionários do governo compareceram para votar no primeiro dia, incluindo o Presidente da Câmara dos Representantes, Hanafy El-Gebaly e o Procurador-Geral, Mohamed Shawki, bem como os chefes das Finanças, Mohamed Maait; da Habitação, Serviços Públicos e Comunidades Urbanas, Assem El-Gazzar, da Cultura, Nevine El-Kilany e da Solidariedade Social, Nevine El-Kabbaj.
Em conferência de imprensa este domingo, o diretor executivo da Autoridade Nacional Eleitoral (NEA), Ahmed Bendari, afirmou que o processo de votação está a decorrer sem problemas em todas as mesas de voto.
As eleições são supervisionadas por cerca de 15 mil juízes e contam com a participação de mais de 22.600 observadores locais e internacionais, incluindo 67 diplomatas, segundo a NEA.
A expectativa é que esse órgão anuncie os resultados finais no dia 18 de dezembro, caso não seja necessário um segundo turno, que seria realizado no próximo mês.
A votação no exterior ocorreu de 1 a 3 de dezembro em 137 embaixadas e consulados egípcios em 121 países.
Em 2019, o Egipto aprovou alterações constitucionais que alargaram os limites do mandato presidencial de quatro para seis anos.
El-Sisi foi eleito pela primeira vez em 2014 depois de obter 96,91 por cento dos votos e em 2018 pela segunda vez depois de alcançar 97 por cento.
Estas eleições são marcadas pela difícil situação económica que o país atravessa, que enfrenta uma inflação elevada, e pela agressão israelita à vizinha Faixa de Gaza, uma questão que aqui suscita grande preocupação.
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