Os congressistas, como era de se esperar, terão apenas quatro dias completos no calendário para discutir e aprovar esse assunto, pois na sexta-feira deixarão Washington e retornarão na segunda semana de janeiro.
O presidente Joe Biden pediu atenção ao seu pedido, mas os republicanos dizem que só haverá um acordo se conseguirem respostas às suas exigências em relação à segurança das fronteiras.
Talvez seja por isso que o presidente democrata convidou o seu homólogo ucraniano, Vladimir Zelensky, para uma reunião na Casa Branca amanhã, o que poderá servir para pressionar a aprovação no Capitólio de ajuda adicional a Kiev. Biden pretende “ressaltar o compromisso inabalável dos Estados Unidos em apoiar o povo da Ucrânia”, disse a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.
Ambos os presidentes falarão “sobre as necessidades urgentes da Ucrânia e a importância vital de os Estados Unidos continuarem a fornecer o seu apoio neste momento crítico”, afirmou um comunicado da Casa Branca.
Esta será a terceira visita de Zelensky a Washington desde o início da guerra em Fevereiro do ano passado.
Atualmente, cerca de 110 mil milhões de dólares solicitados por Biden ao Congresso estão suspensos e, se aprovados, a maior parte seria distribuída à Ucrânia (61,4 mil milhões de dólares) e o restante a Israel, Taiwan e fortificando ainda mais a fronteira com o México.
Os republicanos bloquearam a aprovação do pacote na quarta-feira no Senado, apesar dos repetidos apelos do presidente.
Outro assunto que promete tensões nesta semana é a eventual votação na Câmara dos Deputados da resolução que autorizaria a continuidade da investigação de impeachment de Biden.
Alguns observadores acreditam que o presidente da Câmara Baixa, o republicano Mike Johnson, terá dificuldades em avançar com este objetivo devido à apertada maioria na câmara, que foi reduzida após a expulsão por mentira e outros pecados do seu membro da bancada, George Santos.
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