A decisão dos coordenadores parlamentares de adiar até fevereiro a aprovação da reforma que reduziria a semana de trabalho de seis para cinco dias levou à discordância de um bloco do partido governista Morena, o que, por sua vez, causou um atraso na sessão ordinária de ontem.
Com o voto de todos os coordenadores, foi aprovado um acordo para a criação de um grupo de trabalho que convocará uma nova rodada de consultas públicas, o que adiará a discussão da reforma até a próxima sessão, que começa em fevereiro.
Há empregadores, como o bilionário Carlos Slim, que se opõem à redução da jornada de trabalho com o argumento de que quanto menor a jornada de trabalho, menor será a renda do trabalhador ou empregado.
Por outro lado, os empregadores de pequeno e médio porte têm uma visão diferente e afirmam que a redução da jornada de trabalho, ou seja, de segunda a sexta-feira, beneficia o trabalhador, não apenas porque ele passa mais tempo com a família e resolve muitos problemas domésticos, mas também porque repõe a energia gasta e é mais produtivo.
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