“Estou extremamente preocupado com os relatos de um ataque ao hospital Kamal Adwan, em Gaza, após vários dias de cerco”, denunciou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na sua conta X (anteriormente Twitter).
Ele destacou que 65 pacientes, incluindo vários que necessitam de cuidados intensivos, e 45 membros da equipe médica estão naquela instalação, cercados pelos militares israelenses.
O hospital já funcionava minimamente devido à grave escassez de combustível, água, alimentos e suprimentos médicos antes mesmo do cerco, criticou.
Num comunicado há algumas horas, a OMS criticou Israel pelos atrasos e inspeções nos postos de controle no enclave costeiro e reiterou o seu apelo à proteção dos cuidados de saúde e da assistência humanitária em Gaza.
“A obstrução de ambulâncias e os ataques a trabalhadores humanitários e de saúde são inaceitáveis”, afirmou a agência.
Os cuidados de saúde, incluindo as ambulâncias, são protegidos pelo direito internacional, os trabalhadores do setor devem ser respeitados e protegidos em todas as circunstâncias, sublinhou.
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