Esta organização especificou que a decisão responde à necessidade de mobilização para fortalecer a unidade do campo popular e a capacidade de resistência.
Salientou que é fundamental que as vozes de todos os setores sejam ouvidas e defendam a soberania, o trabalho, a produção, a justiça social e a democracia.
Em conferência de imprensa, o secretário-geral da CTA-A, Hugo Godoy, denunciou a extrema crueza e brutalidade das ações que a nova liderança do país aprovou e alertou que conduzirão a um caminho de recessão e hiperinflação.
Haverá uma concentração económica de grupos financeiros e especulativos contra os salários, a indústria nacional e as províncias. Estão a tentar justificar uma desvalorização monetária de 118 por cento que multiplicará a pobreza em semanas, acrescentou.
Da mesma forma, repudiou o apoio do Fundo Monetário Internacional a estas medidas e garantiu que a CTA-A defenderá todos os empregos e fará todo o possível para evitar políticas de atraso e perda de soberania.
Na terça-feira, o ministro da Economia, Luis Caputo, anunciou que os contratos de trabalho do Estado com menos de um ano não serão renovados e confirmou a redução dos ministérios de 18 para nove e das secretarias de 106 para 54.
Isto significa uma eliminação de mais de 50 por cento dos cargos hierárquicos da função pública e de 34 do total de cargos políticos, explicou.
Por outro lado, reportou a redução dos subsídios à energia e aos transportes, a desvalorização do peso, o fim das obras públicas e a redução ao mínimo das transferências para as províncias.
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