Segundo o site de informações Loop News, o projeto uniu a empresa Orbit Services Partners Inc., com sede em Barbados, à tecnológica americana Verily e ambas estão em coordenação com os governos da região para o lançar no início de 2024.
A ideia é desenvolvê-lo em Barbados, Guiana, Jamaica, Saint Kitts e Nevis, Saint Martin, Suriname, República Dominicana e Haiti, e surgiu após a confirmação de resultados positivos de ações semelhantes em outras partes do mundo.
Por meio dessa iniciativa, os mosquitos Aedes aegypti são infectados em laboratórios com a bactéria Wolbachia, o que reduz a capacidade dos insetos de transmitir arbovírus.
As estatísticas oficiais indicam que o Caribe e o resto das Américas registraram este ano mais de quatro milhões de casos de dengue, o número mais alto desde 1980.
A situação levou a Organização Pan-Americana da Saúde a emitir um alerta epidemiológico.
No mês passado, a Agência de Saúde Pública do Caribe afirmou que está a monitorizar o aumento contínuo da doença na área e manifestou preocupação com os riscos para o bem-estar dos cidadãos e das economias locais.
Insistiu que os territórios caribenhos maximizem os esforços, mobilizem os recursos necessários e permaneçam vigilantes para evitar uma explosão de casos de dengue, já que as previsões apontam para um surto este ano com números recordes de pessoas infectadas.
De facto, a Agência destacou que até à data o Caribe registam um aumento de 15% no número de pacientes em comparação com 2022 e a estação chuvosa ainda está activa.
Da mesma forma, pediu à população que elimine os criadouros do mosquito, troque a água dos vasos e cisternas e aplique outras medidas de prevenção.
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