Foi o que expressou a primeira-vice-ministra do Comércio Exterior e Investimento, Ana Teresita González, ao discursar na Comissão de Assuntos Econômicos, que ocorre antes do segundo período de sessões da Assembleia Nacional do Poder Popular (Parlamento).
Gonzalez destacou que há clareza no diagnóstico dos problemas e insuficiências que retardam o avanço do investimento estrangeiro, por isso os esforços devem ser concentrados na implementação das ações propostas para sua solução.
A vice-ministra lembrou que o setor enfrenta vários desafios, entre eles os efeitos do bloqueio imposto pelos Estados Unidos, altos volumes de pagamentos retidos, déficit de materiais de construção, além de efeitos na oferta de combustíveis.
No final de 2023, há 343 negócios ativos no país caribenho com investidores de 40 países, com presença em todas as províncias e no município especial de Isla de la Juventud, informou.
Do total aprovado, 181 correspondem a contratos da Associação Econômica Internacional, 106 a joint ventures e 56 a empresas de capital totalmente estrangeiro.
Gonzalez explicou que durante este ano mais de 15 empresas em processo de investimento começaram a produzir ou prestar serviços em parques fotovoltaicos, instalações hoteleiras, produção de cerveja e geleia, comércio atacadista e varejista, produção de embalagens, entre outros.
Sublinhou que é responsabilidade de todos assegurar que o investimento estrangeiro na ilha recupere as condições que lhe permitam alcançar a sua posição de componente fundamental no desenvolvimento económico e social do país.
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