O chefe de Estado ressaltou que, graças à visão do líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, a ilha tem um movimento robusto para enfrentar esses problemas, composto por normas legais e assistentes sociais.
Falando nos debates da Comissão de Atenção aos Órgãos Locais do Poder Popular da Assembleia Nacional do Poder Popular, o presidente indicou que deve haver indicadores de prevenção,que abranjam questões relacionadas a quantas famílias cubanas não entram em situação de vulnerabilidade e por quê.
Da mesma forma, acrescentou, os indicadores da assistência social devem perguntar “quantas famílias, ao atendê-la de forma diferenciada e integral, com toda intencionalidade, saímos da situação de vulnerabilidade”.
Díaz-Canel considerou essencial a criação desses instrumentos de medição para saber a eficácia do trabalho e em que aspecto ele pode ser melhorado.
Ele propôs compartilhar as reflexões feitas na Comissão com governadores e presidentes das assembleias municipais.
Para fazer um trabalho mais impactante, refletiu o presidente, é preciso sempre responder por que a prevenção e o atendimento social são importantes.
O presidente comentou que uma boa detecção desses problemas ajuda a evitar que indivíduos e famílias sejam desfavorecidos na sociedade.
“Temos consciência de que, devido à situação econômica e social, temos que enfrentar um conjunto de desigualdades sociais que se acentuaram na vida do país”, disse o presidente.
Diante desse cenário, explicou, trabalhar o programa de prevenção e assistência social permite incorporar plenamente indivíduos e famílias à sociedade.
Esse processo se dá fundamentalmente por meio do estudo e do trabalho, explicou Díaz-Canel, que considerou fundamental que todas as crianças, adolescentes e jovens estudem para evitar que caiam em situações de vulnerabilidade.
“Temos de garantir que todas as pessoas capazes de trabalhar o façam e contribuam para a sociedade”, sublinhou.
Ele comentou que um programa como esse articula as potencialidades das comunidades, emancipa o povo, a família, a comunidade, provoca menos manifestações de criminalidade e maior participação popular.
Apesar de ainda termos muitas insatisfações, estamos a conseguir mais espaços de entendimento e compromisso, concluiu o chefe de Estado.
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