O gestor do BCE, Guillermo Avellán, destacou que entre as causas da situação está o aumento dos gastos do governo em 5,1 por cento, enquanto se registraram contrações no consumo das famílias (-4,7 por cento), no investimento (-5,6 por cento) e nas importações. (-14,1 por cento).
Se compararmos os números de julho, agosto e setembro com os do segundo trimestre de 2023, a economia equatoriana registrou uma contração trimestral de -1,3 por cento, detalhou o BCE.
A instituição destacou que apenas nove das 20 indústrias tiveram um desempenho positivo, entre as que registram maior diminuição estão a refinação de petróleo (-16,7 por cento), a construção (-12,2 por cento), a pesca e a aquicultura (-8,5 por cento).
Entretanto, entre os setores mais dinâmicos, destaca-se a exploração de minas e pedreiras; abastecimento de eletricidade e água; agricultura, pecuária e silvicultura; bem como a administração pública.
O Governo do Presidente Daniel Noboa, que tomou posse há quase um mês, reconheceu os problemas da economia nacional, que fechará o ano com um défice fiscal de quase seis bilhões de dólares.
Para aumentar as receitas para os cofres do Estado, o Executivo conseguiu aprovar uma lei de emergência económica que procura promover o emprego com isenções fiscais, embora os analistas considerem as medidas insuficientes.
Além disso, Noboa anunciou que pretende vender parte das reservas internacionais de ouro e cortar bilhões de dólares das despesas públicas em 2024.
jha/avr / fav