Segundo a mídia, a Comissão de Tarifas Aduaneiras do Conselho de Estado anunciou que a medida entrará em vigor a partir de 1º de janeiro.
Segundo o relatório, 12 produtos químicos de Taiwan, incluindo o propileno e o paraxileno, não terão acesso às taxas fiscais preferenciais estipuladas no Acordo-Quadro de Cooperação Económica, um acordo entre ambas as partes para reduzir as barreiras comerciais.
A medida é uma resposta às proibições e restrições aos produtos do continente impostas pela ilha em primeiro lugar.
Em junho de 2010, com base no Consenso de 1992, os dois assinaram um acordo especial para promover relações económicas normais, recordou o porta-voz do Gabinete dos Assuntos de Taiwan do governo chinês, Zhu Fenglian.
No entanto, o porta-voz denunciou que o Partido Democrático Progressista, desde que chegou ao poder, tomou medidas concretas para intensificar as restrições comerciais discriminatórias contra o continente, e atualmente existem cerca de 2.509 produtos afetados por isso.
O anúncio sobre a eliminação das preferências tarifárias para Taiwan surge num momento de tensões entre as duas partes, devido ao discurso separatista dos líderes daquela região e à interferência dos Estados Unidos no assunto.
Beijing defende o princípio de Uma Só China, que estabelece que todo o território nacional, incluindo aquela ilha, faz parte de um mesmo país com governo central nesta capital.
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