Durante a formatura de um grupo de 43 novos oficiais da Polícia Nacional no dia anterior, o presidente nicaraguense disse que esses governos se uniram à agressão “brutal e covarde” realizada pelas forças israelenses.
Ortega acrescentou que, sem as armas de Washington, Israel não cometeria tais crimes, ao mesmo tempo em que mencionou como o governo chinês tem desenvolvido iniciativas na busca pela paz.
“O presidente Xi Jinping tem feito esforços extraordinários, muitas reuniões para que as políticas genocidas e o terrorismo contra o povo palestino cessem”, enfatizou.
Por outro lado, o líder dessa nação centro-americana se referiu às ações imperialistas dos países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte, que estão totalmente envolvidos na guerra na Ucrânia para tentar destruir a Rússia.
“Mas eles não serão capazes, a derrota dos fascistas na Ucrânia é a derrota dos imperialistas da Terra e isso é um fato, e os ianques e os europeus não foram capazes de fazer nada porque eles colocaram tanques, aviões, munições, bilhões e bilhões, e eles estão enfraquecendo a economia, enfraquecendo o povo europeu e norte-americano, eles estão desesperados para tentar derrotar a Rússia, disse ele.
A esse respeito, o líder sandinista comentou que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, deixou claro em várias ocasiões que a Ucrânia é uma batalha contra o fascismo. Em seu discurso, o chefe de Estado também lembrou os 47 nicaraguenses mortos por forças mercenárias organizadas e treinadas pelos Estados Unidos em 20 de dezembro de 1987.
Ele lembrou que, naquela data, as forças mercenárias também ocuparam o território da Costa Rica e de Honduras, onde estabeleceram bases para se lançar contra o povo nicaraguense e impor uma guerra sangrenta e brutal, que resultou em mais de 50.000 vítimas.
Ao final da cerimônia de graduação na noite de ontem, a vice-presidente Rosario Murillo, em uma mensagem na televisão local, enfatizou que seu país é abençoado pela dedicação heroica de tantos nicaraguenses que deram suas vidas pela defesa da nação.
“Quando falamos de soberania, de dignidade, de direitos, falamos do direito do povo nicaraguense de viver bem, de trabalhar com segurança, de estar em paz nas comunidades, nos bairros e nos lares para prosperar”, enfatizou.
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