Sua irmã Gloria e seu filho Édgar Anuar Rodríguez García foram hoje condenados a prisão justificada pelo juiz de controle Gregorio Salazar, no município de Almoloya de Juárez, Estado do México, pelos crimes de operações com recursos de origem ilícita e crime organizado.
Durante a continuação da audiência que ocorreu na quarta-feira, o promotor os condenou a julgamento e deu um prazo de seis meses para o encerramento da investigação complementar.
Gloria García Luna continuará detida no Cefereso Femenil, Morelos, e seu filho Anuar, em Almoloya.
Ambos por fazerem parte da rede de corrupção que desviou cinco bilhões de pesos (quase 286 milhões de dólares) de recursos públicos destinados à Prevenção e Readaptação Social, que é responsável pela operação e administração das prisões federais.
De acordo com as investigações, a rede de corrupção envolve mais de 60 pessoas, incluindo a esposa de García Luna, que foi condenada após ser considerada culpada em cinco casos de tráfico de drogas em Nova York.
As acusações indicam que membros da família de García Luna e ex-funcionários da extinta Segurança Pública fizeram triangulações financeiras com os empresários norte-americanos Jonathan Alexis Weinberg Pinto e Mauricio Samuel Weinberg López, que receberam contratos para obras e serviços que não foram concluídos ou não foram entregues.
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