O acordo, assinado no dia anterior, é considerado um ato histórico que ocorre 20 anos após as negociações entre os dois países, de acordo com a Agência Angolana de Imprensa (Angop).
O Ministro de Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino de Azevedo, e o Ministro de Hidrocarbonetos da RDC, Didier Ntubuanga, rubricaram o documento, juntamente com representantes das empreiteiras que operarão o campo de petróleo.
A ZIC será operada pela Cabinda Gulf Oil Company Limited (CABGOC), uma subsidiária da Chevron em Angola, com uma participação de 31%, em parceria com a Azule Energy, BP e ENI, em uma joint venture; ETU Energias; GALP; Sonangol e Sonahydroc SA, informou o Jornal de Angola.
O acordo será seguido pela fase de pesquisa para avaliar o potencial de petróleo da área e prosseguir com o processo de produção se houver indicadores positivos.
De Azevedo viu o acordo como um exemplo de como projetos conjuntos entre governos africanos são possíveis, contribuindo para a coesão econômica do continente.
“Devemos olhar para o presente e para o futuro, que se espera que seja bom para a economia de Angola e da RDC, contribuindo para melhorar a qualidade de vida de suas respectivas populações”, disse ele.
Isso dá continuidade ao acordo de governança e gestão da ZIC assinado pelos ministros dos dois países em julho deste ano em Kinshasa, segundo o qual os hidrocarbonetos da zona serão compartilhados igualmente entre os dois países.
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