Após o início da operação militar especial russa na Ucrânia, e como resultado das sanções impostas ao gigante euro-asiático pelo Ocidente, os dois países foram desconectados por voos regulares e fretados.
Foi somente em 1º de julho que as operações foram restabelecidas pela companhia aérea Nordwind, mas até agora somente para os resorts turísticos de Varadero e Cayo Coco, no Caribe.
Recentemente, o vice-primeiro-ministro russo, Dmitry Chernishenko, explicou que, graças à recuperação desses voos, o fluxo de turistas da Rússia para Cuba aumentou 3,5 vezes entre janeiro e outubro deste ano.
“No ano passado, obtivemos sucessos significativos com nossos amigos cubanos. Em primeiro lugar, houve um aumento significativo no número de voos diretos, possibilitando que mais de 146.300 turistas russos visitassem Cuba nesse período”, disse o líder do governo.
As declarações de Chernishenko foram feitas no Fórum Internacional de Exposições da Rússia, onde ele moderou um seminário dedicado à apresentação de oportunidades para empresas nacionais fazerem negócios no país antilhano.
A esse respeito, ele argumentou que, com a partida do primeiro voo para Havana em 24 de dezembro, haverá cerca de 13 voos semanais diretos para diferentes destinos cubanos.
Às 8h40 locais deste domingo, decolou a aeronave Boeing 777-300ER, que deverá chegar ao Aeroporto Internacional José Martí, na capital da maior das Antilhas, por volta das 15 horas. Essas frequências também serão repetidas às quartas-feiras.
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