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Busca vigorosa de um substituto do açúcar para mercado de alimentos

Busca vigorosa de um substituto do açúcar para mercado de alimentos

Londres, 25 dez (Prensa Latina) Pesquisadores e empresas de diversos níveis buscam hoje com ousadia um substituto eficiente para o açúcar, e assim aliviar graves problemas de saúde, com forte influência no comércio.

A BBC de Londres publicou um extenso artigo sobre o assunto, refletindo preocupações sobre o assunto, com o objetivo de encontrar um substituto saudável e barato.

O pesquisador Ziv Zwighft aponta, neste caso, a alulose, um pó branco granulado, que parece ser o Santo Graal dessa substituição.

A alulose tem cerca de 70% da doçura do açúcar, mas é muito baixa em calorias e tem um impacto insignificante nos níveis de açúcar no sangue, um efeito medido pelo índice glicêmico.

É encontrada naturalmente em pequenas quantidades, por exemplo em figos e passas. Aprovado pela primeira vez para uso nos Estados Unidos há mais de uma década, o chamado açúcar raro é produzido comercialmente a partir da frutose.

Mas, embora seja amplamente considerado um excelente substituto do açúcar em todos os aspectos – semelhante tanto no sabor como na função – é um nicho porque é caro de produzir.

Com as taxas de obesidade e diabetes disparando, os consumidores procuram adoçantes alternativos que sejam melhores e mais saudáveis que o açúcar. Uma série de novas startups de tecnologia de alimentos estão tentando oferecê-los a grandes empresas de alimentos para incorporá-los em seus produtos.

A indústria global de substitutos do açúcar está numa clara trajetória ascendente, afirma Gaurav Sahni, analista da consultoria de inovação GreyB. Ele acrescenta que os governos estão a contribuir para esta tendência com medidas que incluem impostos sobre o açúcar.

A GreyB projeta que o mercado global de substitutos do açúcar, atualmente avaliado em cerca de 17 bilhões de dólares, valerá mais de 28 bilhões de dólares dentro de uma década.

Já existem muitos substitutos. Existem adoçantes artificiais mais antigos, como o aspartame, a sacarina e a sucralose, habitualmente utilizados em bebidas dietéticas, e adoçantes naturais mais recentes, como a estévia e a fruta-monge extraídas de plantas (este último ainda não está aprovado como alimento no Reino Unido ou no União Europeia).

Em maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez uma recomendação geral contra o uso de adoçantes sem açúcar para controlar o peso, acrescentando que também podem aumentar o risco de diabetes e doenças cardiovasculares.

Também estão surgindo outros novos adoçantes que aumentam o volume dos alimentos. No Reino Unido, a The Supplant Company desenvolveu um produto de baixa caloria e baixa resposta glicêmica que é levemente adocicado.

A Supplant o produz a partir de resíduos agrícolas, incluindo espigas, cascas e caules, usando enzimas encontradas em fungos. Funcionalmente é como o açúcar e a matéria-prima é abundante, barata e ambientalmente sustentável, afirma o presidente-executivo, Dr. Tom Simmons.

Todas estas investigações visam resolver em breve o problema de ter um substituto do açúcar saudável e barato, o que facilita neste sentido o comércio de alimentos.

mem/rfc/ls

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