No início deste mês, o renomado maratonista Alberto González, de 27 anos, conseguiu a passagem para a capital francesa, Valência, na Espanha, onde marcou o tempo de duas horas, sete minutos e 40 centésimos.
Com tal desempenho, o natural de Tecpán, município do departamento de Chimaltenango, superou o recorde local e deixou um recorde centro-americano, acima dos 2:09,49 do panamenho Jorge Castelblanco, precisamente na mesma competição ibérica em dezembro de 2020.
O primeiro guatemalteco a conseguir sua passagem nas cinco argolas foi o marchador José Alejandro Barrondo, após ultrapassar a marca mínima no dia 3 de junho no Grande Prêmio Internacional de La Coruña, na Espanha.
O corredor de longa distância Luis Grijalva, que mora nos Estados Unidos desde criança, conseguiu posteriormente participar de seu segundo torneio olímpico, com desempenho acima do exigido na Liga Diamante Zurique 2023, realizada no dia 31 de agosto.
Os pentatletas modernos Sophia Hernández e Andrés Fernández foram incluídos na lista olímpica nos últimos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile.
Nessa mesma prova continental, os atiradores Adriana Ruano e Jean Pierre Brol, além do velejador Juan Ignacio Maegli, também se destacaram pela classificação para Paris.
Esta nação conseguiu trazer 24 representantes aos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, sendo o quarto lugar do lendário badmintonista Kevin Cordón, então com 34 anos, o desempenho mais destacado.
O natural de La Unión, departamento de Zacapa, foi o único latino-americano a entrar na briga pelas medalhas, além de colocar a Guatemala entre os sete países semifinalistas da história da especialidade.
O chamado Zurdo de Oro (Canhoto de Ouro, em espanhol), segundo colocado nos recentes Jogos Pan-Americanos, somou então pontos valiosos em diversas competições e está perto de conseguir, no próximo ano, a classificação abaixo das cinco argolas.
Apesar do impulso e do desejo de outros atletas de acessar o grande evento esportivo mundial, a mídia local aponta a mancha que comprometeria a participação atlética no evento: eles competirão sob a bandeira neutra.
Em caso de vitória, não ouviriam o hino nacional na cerimônia de premiação, devido à sanção imposta em 2022 ao Comitê Olímpico da Guatemala.
A máxima autoridade desportiva não teve conhecimento dos resultados das eleições daquela entidade autárquica de 9 de outubro do ano anterior.
A Guatemala terá que encontrar “uma solução aceitável” para este problema, caso contrário esta situação incômoda continuará a pesar sobre os seus atletas.
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