Os sete suspeitos admitiram a sua culpa e assinaram acordos nos quais aceitam a privação de liberdade condicional e multas pecuniárias que serão remetidas ao Supremo Tribunal para homologação, informou aquela entidade à imprensa.
Segundo o comunicado, quatro dos suspeitos são acusados de conduta violenta em eventos públicos e apelos à derrubada violenta da ordem constitucional e foram propostos a privação de liberdade condicional durante seis meses e a pagar multas entre 85 e 170 euros no câmbio atual.
Os outros três confessaram comportamentos violentos e foram condenados a três meses de prisão suspensa e multas semelhantes, acrescentou o Ministério Público.
Os apoiantes da oposição sérvia, desconhecedores dos resultados das eleições parlamentares de 17 de dezembro, cercaram a sede da Assembleia de Belgrado em 24 de dezembro para arrombar o edifício, arrombando portas e janelas.
O presidente sérvio, Aleksandar Vucic, apelou à população para manter a calma e descreveu os protestos como uma tentativa de privar a Sérvia da independência e soberania.
No dia seguinte, o Ministério do Interior anunciou que oito policiais ficaram feridos e 38 manifestantes foram presos durante os protestos.
Em 17 de dezembro, a coligação governista do Partido Progressista Sérvio de Vucic obteve 46,7% dos votos nas eleições parlamentares, de acordo com a Comissão Eleitoral.
O segundo lugar ficou com o seu principal rival, a aliança da oposição sérvia contra a violência, com 23,4%, seguida pelo Partido Socialista da Sérvia com 6,6%. mem/ehl