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Que notícias abalaram o mundo em 2023?

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Que notícias abalaram o mundo em 2023?

Por Danay Galletti Hernandez
Havana, 28 dez (Prensa Latina) O ano 2023 transcende como o mais quente desde a existência de registros sobre o tema, somado à ocorrência de terremotos devastadores, instabilidade política, boom da Inteligência Artificial, greves em Hollywood e eventos esportivos

Juntamente com o fim da pandemia da Covid-19, decretado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) após pouco mais de três anos e uma estimativa de sete milhões de mortos, 2023 também foi a época da proclamação de Carlos III como monarca do Reino Unido.

Surgiu também o Threads, a nova rede social do universo Meta de Mark Zuckerberg, que alcançou, de acordo com os números iniciais, cerca de 100 milhões de usuários e se configurou, na opinião de especialistas, como um concorrente crescente do X, o antigo Twitter.

Embora seja quase impossível resumir os acontecimentos mais transcendentais desse período, identificado no horóscopo chinês como o Ano do Coelho de Água, a Prensa Latina distinguiu alguns dos eventos que, sem dúvida, abalaram o mundo, por um motivo ou outro.

Mudanças políticas na América do Sul

O mundo testemunhou em 6 de janeiro de 2021, dias antes da posse do atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, como os partidários do presidente cessante Donald Trump (2017-2021) invadiram o Capitólio em Washington, um episódio aparentemente sem paralelo.

No entanto, em janeiro passado, partidários do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (2019-2023), em uma tentativa de golpe contra o recém-eleito Luiz Inácio Lula da Silva, atacaram o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, sede do Executivo e do Supremo Tribunal Federal.

Além desses eventos contra o representante do Partido dos Trabalhadores, reeleito para um terceiro mandato em 2022, a América do Sul está passando por transformações significativas após a chegada ao poder do partido de extrema direita Javier Milei na Argentina.

Mais de 10 pontos à frente do candidato do partido governista, Sergio Massa, Milei já previu o advento de uma era marcada por cortes e eliminação de leis para, segundo ele, desregulamentar a economia e permitir a privatização de empresas públicas.

Desastres naturais

De acordo com dados científicos, os sete anos mais quentes registrados desde meados do século XIX pertencem à última década, e 2023 foi o ano com os indicadores mais altos, em linha com a emergência climática que o planeta enfrenta.

Além disso, em fevereiro passado, terremotos de magnitude 7,8 e 7,5 atingiram a Turquia e a Síria, com mais de mil tremores secundários e uma estimativa de 51.000 mortos e 107.000 feridos na Turquia e quase 8.500 mortos e 14.500 feridos na Síria.

A terra também tremeu no Marrocos na noite de 8 de setembro, quando um terremoto de 6,8 graus, considerado o primeiro desse tipo nos últimos três séculos, devastou cidades e, de acordo com estimativas oficiais, matou 3.000 pessoas e feriu 5.600.

O furacão Otis, de categoria cinco, com ventos máximos sustentados de 270 km/h e rajadas de 330 km/h, atingiu a costa perto de Acapulco, no México, em 24 de outubro, matando 50 pessoas e deixando cerca de 30 desaparecidas.

Conflitos internacionais

A operação militar especial da Rússia na Ucrânia, que teve início em fevereiro de 2022, continuou em 2023 e, entre os destaques do conflito, está o fracasso da contraofensiva de Kiev, que durou seis meses.

Entre os motivos apontados por especialistas está o fato de que a sólida linha defensiva russa, considerada a maior e mais fortificada da Europa desde a Segunda Guerra Mundial, resistiu e impediu o avanço das forças ucranianas.

No entanto, desde o início de outubro, a escalada do conflito entre Israel e o movimento de resistência palestino Hamas tem dominado as manchetes e dividido a opinião pública sobre o genocídio de Tel Aviv na Faixa de Gaza.

Sem uma posição definitiva sobre o cessar-fogo por parte dos mecanismos internacionais, como a União Europeia e a Organização das Nações Unidas (ONU), a agressão israelense já causou mais de 20.000 mortes e quase 55.000 feridos no enclave palestino.

Cultura e esporte

A greve iniciada em maio pelos roteiristas teve a adesão dos atores de Hollywood nos Estados Unidos um mês depois, exigindo melhor remuneração e regulamentações para o uso de Inteligência Artificial (IA) nas produções cinematográficas.

Com esse protesto, inédito desde 1960, os roteiristas chegaram a um acordo salarial e à proteção contra a IA, enquanto os atores retomaram as filmagens em novembro, embora ainda existam preocupações sobre a possível clonagem de voz e o uso de imagens.

Enquanto isso, o cenário esportivo apresentou, entre outros, a oitava Bola de Ouro do jogador de futebol argentino Leonel Messi, e o sérvio Novak Djokovic foi eleito o melhor jogador de tênis, com 24 títulos de Grand Slam em seu nome.

A Espanha também ganhou sua primeira Copa do Mundo feminina, embora as comemorações tenham sido ofuscadas pelo beijo que Luis Rubiales, então presidente da Federação Espanhola de Futebol, deu em Jenni Hermoso sem o seu consentimento.

Do outro lado do mundo, 41 países participaram da 19ª edição dos Jogos Pan-Americanos, realizados no Chile de 20 de outubro a 5 de novembro, com os Estados Unidos, o Brasil, o México, o Canadá e Cuba liderando a contagem de medalhas.

kmg/dgh/mb

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