Especificamente para os horários encerrados no décimo primeiro mês, o índice é o mais baixo desde 2014, quando atingiu 6,6%.
Tais estatísticas fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua e em números absolutos, o país tem 8,2 milhões de desempregados, o menor valor desde abril de 2015 (eram 8,1 milhões).
O resultado foi influenciado pelo número de pessoas ocupadas, estimado em 100,5 milhões, o maior desde o início da série histórica, em 2012. O número representa um crescimento de 0,9% em três meses.
O número de desocupados também se estabilizou (8,2 milhões de pessoas) e é o menor contingente desde o trimestre encerrado em abril de 2015, quando havia 8,15 milhões de brasileiros em busca de trabalho.
A proporção de pessoas ocupadas na população em idade ativa aumentou 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre móvel anterior, atingindo 57%.
Das 853 mil pessoas incluídas nesse universo, a maioria, 515 mil, tinha carteira assinada.
Com este reforço, o grupo de trabalhadores com carteira assinada totaliza 37,7 milhões, o segundo maior nível da série histórica, perdendo apenas para o trimestre encerrado em junho de 2014, quando eram 37,8 milhões.
O índice de colaboradores sem carteira foi de 13,4 milhões. Apesar de permanecer estável no estágio, é o maior da série histórica.
Das 10 atividades econômicas analisadas pelo IBGE, houve aumento no número de empregados apenas na indústria, 369 mil pessoas, e na construção, 199 mil. Os demais permaneceram estáveis.
Por outro lado, o Brasil criou 130 mil empregos formais líquidos em novembro e o saldo desde janeiro chegou a 1.914.467, segundo dados recentes do Ministério do Trabalho.
Com o número até o penúltimo mês de 2023, o país acumulou 44 milhões 358 mil 892 empregos.
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