Segundo o porta-voz, o início da gestão do presidente Javier Milei Implica uma mudança na política externa que implica uma análise profunda.
Adorni informou que foram enviadas cartas aos chefes de estado que compõem o bloco, as quais foram publicadas hoje na mídia local.
As cartas afirmam que “não é considerada apropriada” a entrada desta nação como membro pleno dessa plataforma a partir de 1º de janeiro de 2024.
“Como sabem, a marca da política externa do governo que presidi há alguns dias difere em muitos casos da do anterior”, diz um dos textos assinados por Milei.
Algumas decisões tomadas pela gestão anterior serão revistas, entre elas a criação de uma unidade especializada pela participação ativa nos Brics acrescenta, mas manifesta o interesse em fortalecer as relações bilaterais com esses Estados.
O início do processo de incorporação da Argentina para o Brics Foi anunciado em agosto e o então presidente, Alberto Fernández, destacou o papel daquela plataforma na promoção da cooperação multilateral.
É um desejo de um ano que hoje começamos a realizar. Temos a honra de nos juntar a este grupo de nações que respeitam as suas diferenças, procuram identificar denominadores comuns e procuram influenciar a ordem global num mundo instável e desigual, observou na altura o ex-presidente.
Além disso, destacou a relevância da integração num contexto marcado por “uma crise do sistema multilateral, choques nas cadeias de abastecimento, imposição de sanções unilaterais e acordos para restringir o acesso a desenvolvimentos tecnológicos estratégicos”.
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