O Gabinete Central de Estatísticas Palestiniano (PCBS) afirmou num comunicado que durante esse período o PIB do enclave costeiro despencou mais de 80 por cento e na Cisjordânia 22%.
Enquanto isso, a taxa de desemprego aumentou 74 e 29%o, respectivamente, disse ele.
Como resultado, a economia palestiniana cairá 6,0% em 2023, em contraste com o crescimento de 3,0 por cento projetado antes do ataque israelita, observou.
O Gabinete destacou que a queda do PIB no quarto trimestre foi causada pela interrupção quase total da vida econômica e pela destruição em Gaza, além das incursões sistemáticas das Forças Armadas daquele país na Cisjordânia.
Somou-se a isto a recusa de Israel em aceitar trabalhadores palestinianos e a sua recusa em entregar as receitas fiscais que arrecada em nome do governo de Ramallah, disse ele.
A entidade denunciou a grave situação humanitária sofrida pelos habitantes de Gaza, onde metade das instalações econômicas foram total ou parcialmente destruídas em consequência dos bombardeamentos. Neste contexto, o PCBS estimou que a economia palestiniana contrairá 5,0% em 2024.
Abdallah al-Dardari, diretor do escritório regional do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, estimou em novembro que “se esta guerra durar até o final do ano, a Palestina perderá 19 anos de desenvolvimento humano”.
Isso significa que milhares de milhões de dólares em investimentos em escolas, hospitais e infra-estruturas desaparecerão completamente, não só na Faixa de Gaza, mas para toda a economia palestiniana, sublinhou.
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