Por ocasião do 65º aniversário do triunfo da Revolução Cubana, representantes da Associação de Amizade Palestina, da Liga dos Graduados das Universidades e Institutos da ilha e da Liga Popular endossaram a condenação do regime sionista do apartheid.
Sob o título “Cuba e Palestina enfrentam um inimigo comum”, os oradores concordaram na rejeição do imperialismo norte-americano, na sua qualidade de principal patrocinador do terrorismo e aliado da ocupação israelita.
Na sede da Liga Popular em Tareek El Jadideh, nesta capital, o presidente da organização Raji Al Hakim destacou o exemplo de resistência do povo cubano contra o bloqueio imposto por Washington há mais de seis décadas.
Ao mesmo tempo, evocou o exemplo revolucionário do líder cubano Fidel Castro e do guerrilheiro internacionalista Ernesto Che Guevara para os processos de independência do mundo.
Na ocasião, o chefe da Liga dos Graduados Palestinos em Universidades e Institutos das Grandes Antilhas, Ali El Khatib, agradeceu à nação por conceder bolsas anuais aos palestinos em meio a dificuldades econômicas.
Em nome da Associação de Amizade, o Dr. Fayez Al Bibi lembrou como em 1947 Cuba foi o único país latino-americano que votou contra o plano de partição da Palestina.
No seu discurso, recordou as palavras de Fidel Castro perante a ONU em 1979, quando denunciou o cerco sionista contra os palestinianos, “despossuídos das suas terras, expulsos da sua própria pátria, dispersos pelo mundo, perseguidos e assassinados”.
Significou também o encontro do Presidente cubano Miguel Díaz-Canel com um grupo de estudantes palestinianos em Novembro passado e os seus constantes apelos para acabar com os massacres e agressões contra o povo de Gaza.
Na atividade, o chefe da missão diplomática cubana em Beirute, Jorge León, transmitiu condolências aos familiares e amigos dos mártires palestinos e apoiou o direito legítimo de defender suas terras e enfrentar de forma decisiva as práticas criminosas de Israel.
Aliás, reafirmou o apelo à comunidade internacional para que assuma a responsabilidade de fornecer proteção ao povo palestiniano, de acordo com as resoluções relevantes das Nações Unidas, e para pressionar Tel Aviv a pôr fim à política de extermínio e genocídio.
León alertou para a crescente deterioração das condições económicas e sociais do povo palestiniano como consequência de práticas ilegais e da contínua colonização de terras, em violação do direito humanitário internacional.
Diante dos presentes, o diplomata confirmou que Cuba reconhece e aprecia a solidariedade dos palestinos e libaneses na luta contra o bloqueio imposto pelos Estados Unidos.
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