De acordo com os organizadores, o percurso permanece o mesmo de 2022, passando por alguns dos principais pontos turísticos da cidade, com largada na Avenida Paulista e chegada em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero, também na mesma artéria.

Entre os corredores de longa distância inscritos no evento, que é realizado no último dia de cada ano, 21.553 são homens e 12.811 são mulheres.

Do total de inscritos, 34.214 são brasileiros e os demais são estrangeiros de países como Estados Unidos, Colômbia, Bolívia, Alemanha e os favoritos do Quênia, Etiópia, Tanzânia e Uganda.

O Quênia é o país que mais venceu a prova entre os homens, com 15, seguido pelo Brasil, com 11. Na categoria feminina, as quenianas também lideram, com 15 vencedoras, seguidas por Portugal, com sete.

Os principais atletas de destaque desta edição são o ugandense Moses Kibet e os quenianos Vestus Cheboi Chemjor e Timothy Kiplagat Ronoh.

Também retornam ao Brasil as quenianas Catherine Reline, atual campeã da São Silvestre, Viola Jelagat Kosgei, Sheila Chelangat, Vivian Jelagat e Faridah Jepchirchir; e as etíopes Yimer Wude, tricampeã da competição (2008, 2014 e 2015) e vice-campeã no ano passado, e Aberash Kabeda.

Os participantes da São Silvestre devem enfrentar mais um desafio: o clima instável na capital paulista, com previsão de chuva.

Esse fator foi amplamente mencionado ontem perante a imprensa pelos corredores que devem subir ao pódio.

Para o queniano Jelagat, campeão da Meia Maratona do Rio de Janeiro e da Vuelta de Pampulha em 2023, “a corrida vai depender do clima, da temperatura, do ritmo e do percurso”.

Entre os homens brasileiros estão atletas de longa data, como Franck Caldeira, Giovani dos Santos, que já ficou entre os três primeiros seis vezes, e Ederson Vilela.

Giovani dos Santos, 42 anos, disse que sua preparação trouxe resultados concretos em 2023 e que pode trazer mais uma vitória no último dia do ano.

Entre as mulheres, destaque para Kleidiane Barbosa, que retomou as atividades após sofrer uma lesão no joelho. Outros nomes nacionais que se destacam são Fabio de Jesus Correa, Larissa Quintão e Mirela Andrade.

Ao longo de 98 edições, a São Silvestre teve 12 mudanças de percurso e 18 distâncias diferentes, devido ao seu próprio crescimento.

A primeira prova aconteceu em 1989, quando passou a ser realizada no período noturno, proporcionando maior segurança aos atletas e ao público.

Desde 2012, a corrida é realizada pela manhã e, neste domingo, terá início às 7h25, horário local, como as principais corridas do mundo.

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