O valor das vendas ao exterior totalizou 11.518 milhões de dólares, mas ficaram 1.725 milhões abaixo dos 13.243 milhões de 2022, quando foi registrado recorde nacional absoluto.
Apesar da redução, 2023 “foi o segundo ano com exportações de maior valor na última década”, afirmou a organização responsável pela promoção do comércio e da imagem do país.
Mais uma vez, a carne bovina foi o principal produto de exportação uruguaio, com 18% do total e cerca de 2.081 milhões de dólares.
O valor foi 19% inferior ao alcançado no ano anterior. A China continuou a ser o principal destino, embora as suas compras tenham sido menores.
Prosseguiu a venda de pasta, que se tornou relevante com o arranque da segunda unidade produtiva do consórcio finlandês UPM, e as vendas aumentaram sete por cento, tendo a União Europeia sido o maior destinatário.
Os produtos lácteos ficaram em terceiro lugar, com uma participação de sete por cento, seguidos por bebidas concentradas (seis por cento) e arroz (cinco por cento).
Depois aparecem os subprodutos da carne, a madeira, a soja e os veículos, diz o relatório anual do Uruguai XXI.
No período, a exportação de serviços cresceu com um aumento anual de 19 por cento e valores superiores a seis bilhões de dólares.
No total, o principal destino das exportações uruguaias durante 2023 foi a China (22 por cento); em segundo lugar ficou o Brasil (19), depois a UE (16 por cento), os Estados Unidos (oito) e a Argentina (cinco por cento).
O Uruguai registrou um total de 10.614 milhões de dólares em importações de bens em 2023, sem considerar a compra de petróleo e energia. Isso representa uma queda de dois por cento em relação a 2022.
A principal origem das importações uruguaias foi o Brasil (24%), que exportou principalmente “veículos e peças” e “insumos industriais” para o Uruguai.
A quebra nas vendas de produtos agrícolas teve entre as suas causas o impacto da seca “sem precedentes”, com perdas estimadas em 1.883 milhões de dólares, aproximadamente três por cento do Produto Interno Bruto.
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