“O máximo que atingimos (em visitas foi) cerca de 60,5 mil na gestão de 2019, e agora estamos em 63 mil”, disse o diretor dessa instituição, Raúl Salinas, entrevistado pelo canal estatal Bolivia Tv.
Por sua vez, a responsável pela biblioteca da Casa de la Libertad, Rosario Michel, considerou importante que este espaço recebesse cerca de mil investigadores nacionais e estrangeiros, principalmente da Espanha, Estados Unidos e Argentina.
“Tivemos muitas visitas de pessoas que queriam pesquisar um ou dois documentos de acordo com seu tempo para aprofundar melhor suas pesquisas, não queriam sair sem visitar a biblioteca”, comentou.
A Casa da Liberdade é considerada o Primeiro Monumento Histórico do país porque ali foi forjada a independência nacional e ali nasceu a República em 1825.
Atualmente, é um importante espaço cívico-cultural simbólico e emblemático, onde acontecem as principais cerimônias do Estado Plurinacional.
Construído em 1621 pela Companhia de Jesus para funcionamento da Pontifícia Universidade de São Francisco Xavier, do ponto de vista arquitetônico o edifício é classificado como uma joia do período do vice-reinado.
O museu ocupa o antigo claustro rodeado por galerias térreas sob telhados, que são sustentadas por colunas de pedra de granito.
Destacam-se especialmente o portão de cedro nativo, cravejado de pregos de bronze com grandes aldravas.
“Da mesma forma, uma atração é o Salão da Independência com seu belo coro hispano-indígena, esculpido e dourado na folha, as suntuosas cadeiras, além do teto em artesanatos mudéjar policromados”, descreve o portal SoySucre na internet.
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