Embora a proposta tenha sido aprovada por unanimidade no passado domingo na Comissão de Desenvolvimento Económico, causa polémica entre diferentes partidos.
A iniciativa do Executivo inclui uma nova amnistia ou perdão de juros aos consumidores que não pagaram a conta de luz, enquanto especialistas afirmam que influenciará um possível aumento da tarifa e até uma eventual privatização do serviço, no entanto, o Governo nega.
A expectativa é que no debate desta quarta-feira os parlamentares incluam modificações no texto do dispositivo.
A bancada da Revolução Cidadã (RC) esclareceu através de comunicado que apoiou a Lei na Comissão para não atrapalhar o Executivo, mas propôs fazer alterações na medida, como evitar privatizações.
Entre outras observações, o RC alertou que a fixação das tarifas de eletricidade não pode ficar nas mãos de privados, uma vez que o seu interesse prevalecerá sobre o interesse social.
“O Equador não deve esquecer quem, com suas ações ou omissões, permitiu a impunidade dos verdadeiros responsáveis pela atual crise energética”, afirmou o comunicado do bloco progressista que apoiará a Lei se ela realmente contribuir para resolver os problemas do setor.
Por ser urgente, os parlamentares só têm até o dia 19 de janeiro de 2024 para discutir a proposta, aprová-la, modificá-la ou rejeitá-la.
O Equador enfrenta uma crise energética com apagões que foram temporariamente suspensos e serão retomados em 15 de janeiro devido à seca e à falta de investimentos oportunos, dizem especialistas.
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