Ao receber o comandante da Força Interina das Nações Unidas (Unifil), Aroldo Lazaro, no palácio do governo, o primeiro-ministro libanês rejeitou as contínuas violações israelenses à soberania nacional.
Mikati pediu às Nações Unidas que denunciassem as transgressões das forças de Tel Aviv contra a Linha Azul e a Resolução 1701, adotada pelo Conselho de Segurança em 11 de agosto de 2006.
Ao mesmo tempo, o chefe de gabinete endossou o compromisso contínuo do Líbano com as regras e os regulamentos da ONU.
Em 19 de março de 1978, o Conselho de Segurança da ONU adotou as resoluções 425 e 426, pedindo a Israel que encerrasse imediatamente sua ação militar e retirasse suas forças do território libanês.
Também decidiu estabelecer a Unifil com três propósitos: confirmar a retirada do exército israelense, restaurar a paz e a segurança internacionais e apoiar o governo libanês na retomada de sua autoridade efetiva na área.
As primeiras tropas da missão chegaram em 23 de março de 1978 e, atualmente, conta com cerca de 10.500 capacetes azuis de 48 países.
De acordo com especialistas, até o momento, Israel violou as resoluções internacionais 279 (1970), 28 (1970), 313 (1972), 316 (1972), 332 (1973) e 347 (1974), que exigiam a retirada imediata de suas forças do território libanês e o fim de qualquer operação militar contra a nação levantina.
Ao mesmo tempo, o governo de Tel Aviv ignorou os regulamentos do Conselho de Segurança, a saber: 498 (1981), 501 (1981), 509 (1982), 517 (1982), 587 (1986), 1559 (2004), 1680 (2006) e 1701 (2006).
Atualmente, Israel ocupa terras libanesas nas fazendas de Shab’a, nas colinas de Kfar Shuba, nos arredores da cidade de Mari e em 13 pontos da Linha Azul.
O Estado libanês tem rejeitado repetidamente o uso dos céus libaneses por Tel Aviv para atacar a Síria, o que representa um perigo para aeronaves comerciais, passageiros e residentes.
O Ministério das Relações Exteriores do Líbano apresentará uma queixa ao Conselho de Segurança da ONU sobre os contínuos ataques e violações israelenses, mais recentemente o bombardeio de terça-feira no subúrbio ao sul da capital.
A ação israelense matou o vice-chefe do escritório político do movimento de resistência palestino Hamas, Saleh Al-Arouri, e seis outros membros do movimento.
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