A porta-voz Mao Ning disse que o Ministério das Relações Exteriores está monitorando de perto as mudanças na situação de segurança do país e instruiu suas missões diplomáticas a ativar o mecanismo de proteção consular de emergência o mais rápido possível.
A porta-voz também garantiu que eles ainda estão verificando o status de segurança dos cidadãos e das instituições chinesas, enquanto emitem avisos de segurança por meio de vários canais.
De acordo com Mao, até o momento não houve relatos de vítimas entre os cidadãos chineses no Equador.
Beijing pediu um retorno rápido à ordem normal no país sul-americano e pediu às autoridades que protejam seriamente a segurança dos funcionários e instituições chinesas no local.
A embaixada chinesa no país sul-americano anunciou nas últimas horas a suspensão de seus serviços ao público a partir de 10 de janeiro até segunda ordem e confirmou que nenhum incidente de segurança envolvendo empresas ou cidadãos chineses foi registrado até o momento.
O Equador está em meio a um “conflito armado interno” e a um “estado de emergência” declarado na esteira de uma onda de violência sem precedentes ligada ao tráfico de drogas e à ineficiência do Estado, segundo analistas.
O presidente do país, Daniel Noboa, ordenou que as forças armadas restabelecessem a ordem nas ruas após incidentes violentos em várias cidades e depois que criminosos invadiram o canal TC Television em Guayaquil, onde fizeram a equipe refém durante uma transmissão ao vivo.
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