“A CIJ deve considerar isso como evidência de genocídio quando combinado com as declarações públicas documentadas pela África do Sul”, escreveu Balakrishnan Rajagopal, relator especial da ONU sobre o direito à moradia adequada, em sua conta no X (antigo Twitter).
Recentemente, Israel entrou com uma ação judicial contra Israel por genocídio contra o povo palestino.
Cerca de 56% das casas no território foram destruídas ou danificadas, um número que sobe para 82% na região norte, alertou Rajagopal com base em um relatório do Decentralised Damage Mapping Group.
Em seu último relatório sobre a situação no enclave, divulgado na quarta-feira, o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) disse que cerca de 69.000 casas foram destruídas e mais de 290.000 foram danificadas.
Estima-se que mais de 500.000 pessoas não terão um lar para onde voltar, e muitas outras não poderão retornar imediatamente devido ao nível de danos à infraestrutura do entorno, bem como ao risco representado por bombas não detonadas, disse a OCHA.
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