Falando na cerimônia de cumprimentos de Ano Novo dos órgãos executivos centrais da instituição, realizada no Ministério das Relações Exteriores, o ministro destacou o trabalho diplomático a ser realizado em várias frentes, particularmente no campo das presidências exercidas pelo país.
Ressaltou que a agenda em prol da paz e da integração ocupará grande parte da atuação à frente da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), bem como na Organização dos Estados da África, Caribe e Pacífico (OASCP), que Angola também preside.
Outros aspectos importantes no ano que se inicia serão o lançamento oficial da candidatura à presidência rotativa da Comissão da União Africana (final de 2024) e a integração do Conselho de Paz e Segurança (CPS) do continente, cuja eleição ocorrerá em fevereiro.
António pediu um trabalho com espírito de dedicação e responsabilidade, a fim de desempenhar um papel adequado nas organizações das quais o país é membro.
Ele também mencionou, entre as principais questões a serem abordadas, o fortalecimento dos laços e a proteção dos direitos dos angolanos na diáspora.
Referiu-se também ao funcionamento interno do Ministério e à formação de quadros como elementos importantes no trabalho a ser realizado.
Quanto a 2023, o ministro destacou a agenda para a paz promovida pela diplomacia angolana, com base nas indicações da Presidência da República, com destaque para a situação no leste da República Democrática do Congo.
Lembrou que, em agosto último, o país assumiu a presidência da SADC, ocasião que tem sido aproveitada para fortalecer a integração regional.
A realização de consultas políticas bilaterais com vários países, que permitiram uma revisão da cooperação com diferentes Estados, foi outra questão destacada pelo ministro das Relações Exteriores em seu resumo de 2023.
Ele também se referiu à participação ativa do Ministério no apoio à realização da Assembleia Geral da União Interparlamentar, realizada em outubro, e à terceira edição da Bienal de Luanda, em novembro.
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