Segundo a ministra do Trabalho e Seguridade Social, Marta Elena Feitó, esses esforços fazem parte da Política de Atenção Integral à Infância, Adolescência e Juventude em Cuba, aprovada em julho passado na Assembleia Nacional do Poder Popular.
Falando à imprensa no dia anterior, depois de uma reunião liderada pelo presidente Miguel Díaz-Canel para revisar essa iniciativa, a funcionária disse que o foco dessas ações é a busca pela transformação e não pelo bem-estar.
Ela destacou que mais de 60% das pessoas que aceitaram ofertas de emprego no ano passado eram jovens, uma tendência que, segundo ela, também marcou a participação em cursos de treinamento, com mais de 62% dos cubanos nessa faixa etária.
Essa é uma modalidade que continuaremos a trabalhar e promover no próximo período, disse ele na reunião realizada no Palácio da Revolução (sede do poder executivo).
De acordo com a Presidência cubana em seu site, Feitó destacou a pesquisa realizada pela Federação de Estudantes Universitários em instituições de ensino superior para identificar jovens com famílias em situação de vulnerabilidade e o resgate daqueles que abandonaram seus estudos.
Outras ações a serem implementadas têm como foco principal os estudantes que buscam alternativas para obter renda econômica durante o período em que estão estudando suas especialidades, em sua maioria em empregos não relacionados aos perfis das carreiras em que são formados, acrescentou.
Feitó também comentou que a estratégia deve ter como objetivo a realização de diferentes ações para incorporar essa força em empregos associados a seus perfis e, assim, aproveitar seu talento e treinamento em trabalhos mais qualificados.
Ele também destacou que o Decreto da Lei da Maternidade para mulheres trabalhadoras, aprovado no ano passado, inclui a proteção para mães em idade precoce que estejam estudando e contempla o direito de receber todos os benefícios incluídos na norma legal.
Ela destacou que também é uma prioridade abordar a questão dos jovens em empregos informais, onde, segundo a ministra, nem sempre há toda a proteção e garantias para o trabalho que realizam, o que exige um trabalho mais aprofundado sobre essa questão, que também inclui os empregadores.
Nesse sentido, ela indicou que todas as pessoas que trabalham dessa forma devem exigir a formalização de sua situação de trabalho.
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