23 de November de 2024
nombre generico prensa latina

notícia

nombre generico prensa latina
Bandera portugal
Edição Portuguesa

NOTICIAS

Conselho de Segurança realizará reunião após atentados no Iêmen

Conselho de Segurança realizará reunião após atentados no Iêmen

Nações Unidas, 12 jan (Prensa Latina) O Conselho de Segurança das Nações Unidas realizará hoje uma sessão de emergência após os ataques militares lançados pelos Estados Unidos e Grã-Bretanha contra o Iêmen.

A reunião, convocada pela Rússia para a tarde de sexta-feira, será realizada depois que o órgão discuta a situação no Oriente Médio, incluindo a questão palestina, segundo a agenda divulgada aqui.

O Conselho se reunirá no momento em que Israel continua seus ataques a Gaza, apesar dos apelos da comunidade internacional e da ONU para o fim das hostilidades e mais ajuda humanitária.

Coincidentemente, bombardeios dos EUA e do Reino Unido em cidades do Iêmen no dia anterior deixaram cinco pessoas mortas e seis feridas.

O porta-voz das forças Houthi, Yahya Saree, estimou que mais de 70 ataques foram realizados contra várias cidades, incluindo al-Hudaydah, Sana’a, Dhamar e Sa’dah.

Os EUA reconheceram seu envolvimento em coordenação com o Reino Unido e com o apoio da Austrália, Canadá, Holanda e Bahrein, enquanto a Rússia e a China os descreveram como uma ameaça direta à paz e à segurança mundiais.

Nesta semana, o Conselho de Segurança deu luz verde a uma resolução que pede o fim da escalada da resistência iemenita no Mar Vermelho, que foi considerada ambígua por vários membros do órgão.

Apesar de reconhecer a ameaça dos ataques Houthi, o embaixador russo Vasily Nebenzya disse que a resolução não poderia ser vista como uma legitimação das ações dos EUA e seus aliados no Mar Vermelho.

O representante advertiu que o objetivo real da coalizão improvisada por Washington e seus aliados para garantir ostensivamente a segurança pode legitimar suas ações para atividades futuras com a aprovação do Conselho.

A operação, acrescentou, não pode criar um direito inexistente dos Estados de defender seus navios de ataques ou atividades sem que sejam conduzidas estritamente de acordo com a lei internacional existente, observou.

Por sua vez, o embaixador permanente da China na ONU, Zhang Jun, considerou o instrumento ambíguo em várias questões importantes.

“Isso nos faz temer que ele não alcance o efeito desejado ou até mesmo tenha consequências negativas, o que aumentará ainda mais as tensões na região”, disse ele ao explicar sua abstenção.

O texto foi adotado com 11 votos a favor e quatro abstenções (Argélia, China, Moçambique e Rússia).

mem//ebr/mb

minuto por minuto
NOTAS RELACIONADAS
ÚLTIMO MINUTO
Logo Horizontal Prensa LAtina

© 2016-2021 Prensa Latina
Agência Latino-americana de Notícias

Rádio – Publicações – Vídeos – Notícias a cada minuto.
Todos os Rigts Reservados.

Rua E No 454, Vedado, Havana, Cuba.
Telefones: (+53) 7 838 3496, (+53) 7 838 3497, (+53) 7 838 3498, (+53) 7 838 3499
Prensa Latina © 2021.

EDICIONES