Madri, 12 jan (Prensa Latina) As controvérsias ficam para as disputas nos meios de comunicação e a forma nos bancos de reservas, porque hoje o assunto é que o clássico do futebol espanhol está de volta: Real Madrid-Barcelona.
Eles se enfrentam no domingo em Riad, um como líder da LaLiga e o outro como atual campeão da Supercopa. No ano passado, a vitória foi para os azulgranas por 3 a 1.
Em uma nota mais positiva, o clube consolidou a ideia de que a história de reviravoltas do Merengue ainda está viva e bem ao vencer o Atlético de Madrid por 5 a 3 em um duelo épico em Riad, na Arábia Saudita, na primeira semifinal da Supercopa da Espanha.
Uma vitória em 122 minutos de jogo e altos e baixos no domínio da partida, que sem dúvida causou mais desgaste físico à “casa branca”, mas sem pretexto para desenvolver toda a motivação, porque se trata de um clássico.
O Barcelona, sem brilho ou jogadas marcantes, fez seu trabalho para validar sua condição de favorito contra o Osasuna, que venceu por 2 a 0 com polêmica de arbitragem para o gol decisivo de Robert Lewandowski aos 59 minutos do segundo tempo.
Antes do gol do atacante polonês, uma suposta falta no meio-campo sobre Arnaez cometida pelo dinamarquês Christiansen gerou um protesto furioso do time de Pamplona, que não foi confirmado porque nem o árbitro nem o VAR o validaram.
No final do jogo, aos 93 minutos dos acréscimos, João Félix, de Portugal, fez o passe para o jovem Lamine Yamal selar o jogo.
-REINICIALIZAÇÃO
A realidade agora nos convida a reiniciar tudo o que aconteceu antes, porque pode parecer uma miragem, apenas em um país com areias desérticas.
Raramente o Real Madrid vence uma partida sem que os autores dos gols, pelo menos um deles, sejam do ataque titular. E como a exceção comprova a regra, assim foi contra o Atleti: Rudiger, Mendy, Carvajal, Joselu e Brahim Díaz.
Portanto, é de se esperar que a ambição de marcar gols seja ainda maior no domingo para o inglês Jude Bellingham (artilheiro da LaLiga com 13 gols) e os brasileiros Rodrygo Goes e Vinicius Junior.
Dúvidas na defesa sob as três traves devido às atuações duvidosas de Kepa e ao desejo da maioria dos madridistas de dar oportunidade ao ucraniano Andry Lunin.
É quase certo que o alemão Toni Kroos estará no time titular, devido à sua qualidade e experiência, e o francês Eduardo Camavinga será o novo titular.
Do lado blaugrana, além dos mencionados acima, a presença de Félix e Yamal parece sensata após o desempenho contra o Osasuna, e a possível chegada de Pedri como titular não é descabida, juntamente com o alemão Gundogan e o holandês De Jong no meio-campo.
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