“Que data melhor para a nossa caravana é uma bela coincidência”, disse à Prensa Latina Carlos Lazo, coordenador do projeto, referindo-se à celebração naquele dia do 171º aniversário do nascimento de José Martí, o mais universal e maior de todos os cubanos.
Bridges of Love “convida todas as pessoas de boa vontade, todas as pessoas de qualquer canto do mundo a se juntarem”, disse o ativista baseado em Seattle, que também é marciano.
O apelo – explicou – dirige-se a qualquer cubano, onde quer que esteja, a qualquer pessoa que ama a paz e que sente como se fosse seu o sofrimento do povo da ilha, submetido ao cruel e desumano bloqueio.
Saia às ruas, tire uma bandeira, envie uma mensagem nas redes sociais, faça ouvir a sua voz pedindo ao presidente Joe Biden que cumpra a sua promessa e mude a sua política em relação a Cuba, sublinhou.
“Unidos pela família cubana, vamos com tudo: que acabe o bloqueio e que Cuba seja retirada da lista dos países terroristas”, sublinhou o professor Lazo.
Bridges of Love é um dos grupos mais ativos nos Estados Unidos na luta contra o bloqueio econômico, comercial e financeiro, uma política hostil que sobreviveu a 11 administrações, tanto democratas como republicanas. Até que caia, “vamos fazer muitos buracos naquela parede”, alertou Lazo, lembrando uma máxima que sempre o acompanha. Em 1892 – comentou – o Apóstolo escreveu que “os homens andam em dois campos: os que amam e encontram, os que odeiam e desfazem”; Nós, os bridgers, somos do primeiro grupo.”
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