Segundo o comunicado da instituição, só em agosto do ano passado cerca de 80 mil viajantes utilizaram aquela rota terrestre, na fronteira com a Colômbia.
A diretora do SNM, Samira Gozaine, estimou que a redução do ritmo por A perigosa viagem se deve ao desabamento de uma ponte em Necoli (Colômbia) e ao acordo entre Manágua e Bogotá para estabelecer uma ponte aérea e facilitar a transferência dessas pessoas.
A diminuição do trânsito de viajantes ilegais ocorre após o istmo registrar a passagem em 2023 por Darién de mais de 520 mil migrantes, um número recorde que ultrapassou 248 mil 284 em 2022 e 133 mil 726, em 2021.
Gozaine estimou ainda que espera que a campanha de comunicação “Darién não é uma rota, é uma selva”, vá permitir que as pessoas estejam mais informadas sobre os riscos a que estão expostas e ajudá-las a tomar a decisão de escolher outras alternativas mais seguras.
Sobre o assunto, a vice-diretora do SNM, María Isabel Saravia, afirmou que no ano passado a Migração concentrou o seu trabalho nas operações de controlo, no reforço da documentação e nas medidas de expulsão e na remoção de pontos de controlo e assistência às comunidades indígenas destinatárias.
Segundo dados oficiais, em 2023, 702 estrangeiros foram deportados para os seus países de origem através de 25 voos realizados desde maio passado e 730 pessoas foram resgatadas de redes de crime organizado.
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