“Já fizemos várias vezes nossa avaliação desse processo. Em essência, trata-se de conversa por conversa, é um processo que não tem e não pode ter como objetivo alcançar um resultado específico por uma razão óbvia e simples: nós não participamos dele”, disse o porta-voz.
No dia anterior, o Ministro das Relações Exteriores da Suíça, Ignazio Cassis, disse que a participação da Rússia na resolução pacífica do conflito na Ucrânia é necessária. “É impossível realizar uma conferência de paz sem Moscou”, alertou.
Uma reunião em nível de conselheiros de segurança nacional sobre a chamada fórmula de paz para um acordo na Ucrânia foi realizada em Davos em 14 de janeiro, com a participação de 83 delegações.
A “fórmula de paz”, desenvolvida e promovida por Kiev, exige a restauração da integridade territorial da Ucrânia, com garantias de segurança euro-atlânticas e a criação de um tribunal especial para investigar os supostos “crimes de guerra” russos.
Por sua vez, a Rússia continua aberta a negociações, ao contrário da Ucrânia, que introduziu uma proibição legislativa ao comércio.
“A Rússia considera preferível resolver seus problemas de segurança diplomaticamente, mas está dando continuidade à sua operação militar especial diante da falta de vontade dos países ocidentais e da Ucrânia de levar em conta as considerações de Moscou”, concluiu Peskov.
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